terça-feira, 3 de junho de 2008

Música Eletrônica

Hoje vou falar sobre a música eletrônica, um gênero que está cada vez mais presente em quase todos os ambientes, são vários os estilos e vertentes, mas vou tentar falar no geral.

A origem da música eletrônica é incerta, mas sua mais elementar característica é a evolução. Os diferentes sons se misturam ao longo do tempo, do rhythm and blues de New Orleans aos sons tribais da Jamaica. A inquietação gera muitos rótulos, mas nem sempre se consegue definir por ser algo totalmente novo.



Sob a denominação “música eletrônica” repousam estilos musicais variados e variáveis, entre os quais há de comum o fato das músicas serem produzidas de forma binária, possuindo, porém, dentro de cada gênero/subgênero, estrutura, velocidade, timbres e climas característicos. A expressão generalizadora “bate-estaca” é muito utilizada, especialmente de forma pejorativa, para denominar a música eletrônica. No entanto, esta compreende um vasto universo musical, do qual a House, o Techno, o Drum and Bass e o Trance são os principais gêneros. Embora seja comumente relacionada às pistas de dança, a música eletrônica abrange também estilos não dançantes como, por exemplo, o Trip Hop, o Illbient, e o IDM (Intelligent Dance Music). Os gêneros também se subdividem. A House, por exemplo, pode ser apreciada nas vertentes Deep, Funky, Tech, Minimal, Soulfull, Hard, Freak, Tribal, Electro ou Progressive. O Trance pode ser Euro, Psy, Goa, Morning, Progressive, Fullon, Dark, Tech ou Hard e assim por diante.

A partir dos anos 90, a música produzida para pistas de dança foi, durante algum tempo, considerada de forma uníca, sendo categorizada como "Dance Music". Com a consolidação e expansão do estilo, a denominação genérica de “Música Tecno” começou a ser utilizada, sendo substituída depois pela expressão "Música Eletrônica", já que “Tecno” é, na verdade, a denominação de um gênero específico.



O que hoje se chama de música eletrônica é fruto do cruzamento de vários movimentos, em várias partes do mundo. O contexto histórico do surgimento da ME, envolve ainda aspectos como a criação, popularização e consequente barateamento de aparelhos como sintetizadores e grooveboxes, assim como de computadores, além do desenvolvimento e disseminação de softwares destinados à produção musical. Esses também foram fatores de potencialização do gênero pois, embora usados por músicos de todos os tipos e estilos, é na música eletrônica que tais recursos adquirem papel central, não só na produção das faixas mas também na própria concepção musical, pensada e elaborada a partir dos mesmos.


D-Nox & Beckers – Estilo Progressive House


A música eletrônica é tão imrevisível que não temos como saber em que estágio está, porque ela vai para todos os lugares ao mesmo tempo. É uma grande evolução.

É isso pessoal, é lógico que a ME é muito mais que isso, tem muitas outras faces e momentos, mas no geral é isso.

Uma boa semana à todos!


Beijos.






2 comentários:

Anônimo disse...

Estou adorando as suas materias.

Está de parabens.

Benjamin Linus

Anônimo disse...

Oi Thais, perambulando pela net descobri seu site. Agradável surpresa saber que uma jovem simpática e bonita, no comando das pickups é, como eu, de Uberlandia. Gostei muito de seu blog e, lendo sua breve história sobre a música eletronica, queria convidá-la a visitar o meu, www.xiconet.blogspot.com, onde conto, de forma simples mas mais abrangente a história dos sintetizadores e sua utilização na música, desde seus primórdios. Acredite: a música eletronica tem 120 anos (!), não da forma como conhecemos claro, mas veio evoluindo para o atual estágio. Parece-me que inventaram o instrumento sem ter idéia do que poderia surgir no futuro (hehe). O blog é novo, posto todos os dias praticamente e já estou contando a história do que revolucionou totalmente o conceito de “musica eletronica”: os sintetizadores Moog. Pretendo esmiuçar a linha Moog e progredir o blog passo a passo, passando pelo que foi a mãe da dance music (disco) até a década de 80, quando surgiu a house music.
Abraços
Francisco Farnezi